Uma estranha criatura intriga a população de uma cidade do Panamá. Morto por quatro adolescentes em um lago de Cerro Azul, o ser não identificado é apontado como extraterrestre, mas pode ser apenas um animal ainda não catalogado pelos biólogos ou com problemas de formação.
Segundo jornais panamenhos, quatro adolescentes entre 14 e 16 anos estavam em torno do lago, no sábado (12), quando viram uma criatura bizarra saindo uma gruta. Assustados com sua aparência e com medo de serem atacados, os jovens atiraram pedras até matá-la e a jogaram na água.
A notícia logo se espalhou pela cidade. Retirada do lago, a criatura foi apontada como um ET por moradores da região e pela imprensa local. Outros a descreveram como o personagem "Gollum", da trilogia "O senhor dos anéis".
Ouvido pela rede de jornalismo Telemetro, o especialista em vida silvestre do órgão nacional de meio ambiente Melquiades Ramos disse que o caso está sendo investigado e que as características da criatura são "muito peculiares".
Nesta terça-feira (15), foi encontrado no local um animal sem cabeça, que seria um bicho-preguiça. Ainda não se sabe se há alguma relação com o caso do ser encontrado no fim de semana.
O morador da casa contou que o sangue apareceu no chão da casa enquanto sua esposa tomava banho e que já é a segunda vez que o isso acontece. A polícia foi chamada e os exames constararam que realmente se trata de sangue humano, mas está descartada a hipótese de homicídio.
As pessoas da cidade comentam a notícia e as opiniões se chocam. Verdade? Mentira? Coisa do além? Parapsicologia explica?
Não se sabe por enquanto. A polícia investiga a hipótese de alguém ter jogado sangue na casa. Enquanto isso, ficamos com nossas conjecturas.
NOSTRADAMUS O PROFETA Um dos mais conhecidos profetas e astrólogo foi Nostradamus, que nasceu com o nome de Michel de Nostradamus na Provença (França), na tarde do dia 14 de Dezembro de 1503, uma quinta-feira. Aprendeu astrologia e astronomia (que na altura eram apenas uma mesma disciplina) com o avô materno e recebeu treino médico.
Os seus dons da profecia tornaram-se evidentes perto dos trinta anos . Nostradamus desenvolveu-os e começou a registar as suas previsões numa obra em que trabalhou durante quatro anos. Publicados em 1555, as suas profecias atraíram imediatamente as atenções; segundo o seu biógrafo, Chavigny «tornaram-se o assunto de conversa da Europa Ocidental». As previsões são enigmáticas, cheias de trocadilhos e anagramas e não se encontram por ordem cronológica, saltando no tempo e nos assuntos. Mas Nostradamus deu as datas de algumas profecias.
Previu, por exemplo, a grande praga de Londres (1664-65) como «a grande praga da cidade marítima»;o grande incêndio de Londres (1666); a batalha de Waterloo e o exílio de Napoleão para a ilha de Santa Helena (1815); e a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS Nostradamus realmente profetizou guerra no ar e parece ter tido claras visões de combates aéreos, com pilotos em cabinas de certo modo semelhantes a porcos e usando contacto via rádio, tal como podemos ler na quadra 64 do século 1.
Eles acharão que viram o sol durante a noite,
Quando o meio-homem,
meio-porco será visto,
Ocorrerão barulhos, cânticos, batalhas no céu
E ouvir-se à a voz de bestas animalescas.
Futuristas ainda hoje na sua descrição do que pode perfeitamente ser uma série de ataques nucleares, no auge de um novo poder do Anticristo, tal como pode ver-se nos primeiros três versos da quadra 41 do Século 2.
Na cidade de Argos, há uma torre de bronze com janelas que têm grossas barras. Nessa sombria prisão, Dânae, filha do rei Acrísio, chora amargamente. É que seu pai, temendo ser morto pelo filho que um dia ela poderia vir a ter, resolve prendê-la ali por toda a vida. Aprisionado a filha longe de qualquer contato humano, o rei espera evitar esse destino, profetizado por um oráculo.
No entanto, certa noite uma chuva de ouro começa a cair, gota a gota, por entre as grades das janelas. É Zeus, que, transformado desse forma, penetra no quarto da princesa. Está apaixonado por ela, e nada conseguiria deter o rei dos deuses. Nem mesmo paredes de bronze.
Alguns meses depois, Dânae dá a luz um filho, Perseu. Ao saber disso, Acrísio fica enlouquecido de raiva, mas não mata filha e neto. Prefere fechá-los numa grande caixa de madeira, que manda jogar ao mar.
Durante dias e dias, os coitados flutuam à deriva. Até que, ao largo da ilha de Sefiro, um pescador chamado Díctis percebe a curiosa embarcação. Ele liberta Dânae e o filho e leva-os ao rei da ilha, Polidectes, que resolve proteger os exilados. Os anos passam. Perseu transforma-se num rapaz forte e corajoso, que perturba os planos de Polidectes de casar-se à força com Dânae. O rei da ilha, para ficar livre do filho de sua amada ordena-lhe que traga ao palácio a cabeça da górgona Medusa.
Esta é um monstro terrível: sua cabeleira formada por serpentes embaraçadas, seus dentes compridos e sua língua pendente dão-1he aspecto assustador. Mas, além disso, há coisa muito pior: o olhar de Medusa transforma em pedra todos os que têm a audácia ou a imprudência de olhá-la. Ao mandar Perseu lutar contra a górgona. Polidectes está condenando-o a uma morte certa.
Isso se os deuses não interviessem...
Atena, a pior inimiga de Medusa, resolve ajudar Perseu em sua aventura e oferece-lhe um escudo brilhante, parecido com um espelho. Hermes dá-lhe uma foice afiada e ajuda-o a obter sandálias aladas e o capacete de Hades, que torna invisível quem o usa. Assim equipado, Perseu parte para o Ocidente, onde vive a temível górgona.
O herói encontra uma paisagem macabra e desolada. Nenhum pássaro canta, nenhum ser vivo se move naquele deserto árido semeado de estátuas de todos os infelizes já petrificados por Medusa. Caminhando com prudência, Perseu aproxima-se da górgona, tentando não olhar diretamente para ela. O rapaz fixa os olhos no escudo de Atena e guia-se pelo reflexo da criatura. Em poucos instantes, chega bem perto da górgona, em cuja cabeça as serpentes agitam-se e silvam. Com um único golpe de foice, Perseu decapita Medusa, agarra-lhe a cabeça sem olhá-la e foge com ela metida numa sacola de pano, dessas que os mendigos carregam.
Do pescoço cortado nascem Pégaso, o cavalo alado, e Crisaor, o guerreiro da espada de ouro. Perseu, embora perseguido pelas irmãs de Medusa, consegue fugir, graças ao capacete que o torna invisível e à velocidade que lhe dão suas sandálias aladas.
No caminho de volta, o herói detém-se na Etiópia, governada pelo rei Cefeu, cujas terras estão cobertas por um dilúvio e devastadas por um monstro marinho. Para interromper esse flagelo, o deus do mar exige que o rei sacrifique sua filha, Andrômeda, dando-a de comer ao horrível animal. Quando Perseu lá chega, a primeira coisa que vê é a deslumbrante Andrômeda, amarrada a um rochedo fustigado pelas ondas furiosas. O herói apresenta-se ao rei e propõe salvar sua filha sob a condição de depois casar-se com ela e levá-la para a Grécia. Cefeu, que adora Andrômeda, concorda.
Sem hesitar, Perseu alça vôo e lança-se ao combate. Ziguezagueando em volta do animal, consegue enganá-lo e, de surpresa, corta-lhe a cabeça com um golpe da foice. Imediatamente, liberta Andrômeda que se joga nos braços de seu belo salvador. Mas, quando vê que a filha está salva, Cefeu já não tem nenhuma intenção de cumprir sua promessa.
Como Andrômeda insiste, o rei manda preparar a festa de casamento. Só que, ao mesmo tempo, organiza uma conspiração
O início da festa é interrompido pela chegada de um grupo de homens armados. É uma tropa contratada por Cefeu, o qual, por achar que um homem sozinho não pode enfrentar o herói, preferiu recorrer a um pequeno exército. Com muita coragem, Perseu começa a lutar e liquida muitos adversários. Mas, quando se vê sozinho diante de duzentos inimigos, logo percebe que a derrota é certa. Então, fecha os olhos e tira de dentro da sacola a cabeça de Medusa. Num instante, o exército inteiro transforma-se em pedra. E Perseu, acompanhado de Andrômeda, pode voltar para Sefiro. Quando lá chega, descobre que sua mãe e o pescador Díctis, aterrorizados pelo tirano Polidectes, tiveram de refugiar-se num templo. Furioso, Perseu dirige-se ao palácio, onde encontra o rei no meio de um banquete com os amigos.
Ao verem Perseu vivo, todos começam a xingá-lo e a zombar dele. Quando diz Ter matado Medusa, eles riem, incrédulos. Então, Perseu olha para o lado e tira da sacola a horrível cabeça. O malvado rei e seus odiosos convidados imediatamente viram pedra.
O herói deixa com Díctis o trono de Sefiro e volta com Dânae e Andrômeda para Argos. Lá, resolve participar dos jogos atléticos que estão sendo realizados. No lançamento de disco, ele arremessa com muita força esse pesado objeto de metal. E então, seja pela mudança do vento, seja pela vontade dos deuses, o disco descia-se de seu rumo e atinge um espectador: Acrísio, o avô de Perseu.
A previsão do oráculo se cumpriu.
Desolado, Perseu não quer suceder o avô. Recusa o trono de Argos, trocando-o pelo de Tirinto, cidade que, sob seu governo, conhecerá a paz e a prosperidade.
Imagem: A "Estrada de Bimini", ou "Pedras de Atlântida", uma formação rochosa na costa da Ilha de Bimini, nas Bahamas
Por se tratar de uma das áreas com a maior incidência de aparições de OVNIs, não se admira que as abduções alienígenas tenham se tornado uma explicação popular para os desaparecimentos ocorridos no Triângulo das Bermudas. Mas elas não são a única teoria, há quem já tenha teorizado que o local é um portal para outros planetas. Mas por que essa área específica?
Muitos acreditam que a área do Triângulo das Bermudas é o local da cidade perdida de Atlântida e dos restos de suas avançadas tecnologias. O famoso paranormal Edgar Cayce disse que a Atlântida já possuía muitas das tecnologias que julgamos modernas, incluindo uma arma letal de raios que teria destruído a cidade, ainda de acordo com Edgar. Há até os que dizem que os habitantes de lá eram uma raça alienígena proveniente do aglomerado estelar das Plêiades.
Cayce previu que pesquisadores descobririam o limite ocidental da Atlântida perto da costa de Bimini, nas Bahamas, e eles realmente encontraram uma "estrada" de pedras no local em 1968. Mas os primeiros pesquisadores e arqueólogos que estudaram o local, conhecido como "Estrada de Bimini", logo o consideraram como uma ocorrência natural. No entanto, investigações recentes descobriram evidências que parecem sustentar a idéia de que as pedras foram moldadas e colocadas lá para formar uma parede. E essa descoberta de uma possível cidade submersa próxima de Cuba só vai aumentar o ímpeto dos que apóiam a teoria da Atlântida.
Diz a lenda (e especulações) que a cidade de Atlântida dependia do poder de cristais de energia especiais que eram extremamente poderosos. Cayce apoiava essa idéia e a descoberta de uma grande pirâmide submersa e de um cristal, realizada pelo dr. Ray Brown, em 1970, fortalecem ainda mais essa teoria. O Dr. Brown estava mergulhando com equipamentos nas Bahamas quando, alega ele, encontrou uma grande pirâmide feita de pedras com características de espelho. Continuando sua busca, entrou na pirâmide e viu um bastão metálico com uma gema vermelha de várias faces pendurada no ponto mais alto da sala. E diretamente abaixo do bastão estava uma bancada onde mãos de bronze seguravam uma esfera de cristal de 10 cm de diâmetro. Ele removeu o cristal e o guardou secretamente até 1975, quando o exibiu em um seminário paranormal sediado em Phoenix, no Arizona. Ele relatou que ao olhar dentro do cristal, é possível ver três imagens de pirâmides, uma em frente a outra e com tamanhos decrescentes, e há até os que viram uma quarta pirâmide na frente das outras três após terem entrado em estados de meditação profunda.
Brown diz acreditar que as linhas partidas vistas ao observar a lateral da esfera do cristal podem ter natureza elétrica, como se fossem uma espécie de circuito microscópico. Especula-se que esses cristais de energia estejam em algum tipo de estado alterado que os capacite a enviar raios de energia que confundam instrumentos de navegação ou simplesmente desintegrem os veículos.
Fonte: Lee Ann Obringer. "HowStuffWorks - Como funciona o Triângulo das Bermudas". Publicado em 02 de agosto de 2006 (atualizado em 30 de julho de 2007) http://ciencia.hsw.com.br/triangulo-das-bermudas.htm (10 de agosto de 2007)
O quadro negro estava vazio, à espera do começo do pandemônio de números em seu ventre educador por um giz tão pálido como um defunto. Eram 8 horas da manhã, horário em que a aula da 4a série começava e logo iniciaria com Matemática.
- A professora tá atrasada...- comentou Talyta, uma menina de 10 anos como todas as crianças da classe. Ela era negra e um pouco baixa.
- O que será que houve? - indagou Alessandra, uma menina de pele branca e cabelos pretos. - Milagre o auxiliar de disciplina não está aqui para organizar a sala, deve estar tentando localizar a professora.
O restante não tinha nenhuma preocupação, eram só guerras de bolinhas de papel e lápis que pegavam ousadamente nos estojos de seus colegas, que atingiam em todos os 15 alunos da 4a B, os quais estavam cercados por paredes bege, murais, carteiras de ferro com almofadas "casadas" nos lugares onde recosta-se as bundas pueris e as colunas eretas, um tablado cinza que servia para a professora de um 1,60m ficar mais alta e logo do lado, havia uma mesa-escrivaninha muito interessante, onde o celular digital da educadora gritava às vezes com uma música inglesa, fazendo-a desculpar-se.
A única que não respondia as represálias de papel e outros, era Camila que estava sentada, quieta, como sempre fora. Uma menina de cabelos louros, onde as pontas batiam-se perfeitamente nos ombros cobertos pelo tecido colossalmente bom; olhos verdes belos, a qual as meninas não falavam, os meninos achavam bonita e todos a consideravam fechada como uma criança que não conseguiu o que quer, mas ela tirava as maiores notas da sala e a que era mais reparadas pelos garotos maiores que conversavam com ela, nem ocultando suas espinhas que já brotavam, ela chegou a beijar um cara simpático certa vez, sem língua, mas o garoto mudou-se de lá.
- O que você acha que aconteceu, Camila? - perguntou Rebecca, uma de cabelos curtos e pretos e olhos cor de mel.
Demorou um tempo, até que a loura inteligente perceber que falavam com ela, que queriam sua opinião.
A menina continuou séria e respondeu sem pensar no impacto de sua fala de voz suave e segura:
- Ela está morta. Ela acabou de ser atropelada na rua Sabino Silva, quando ia pegar um ônibus para vim para cá.
- Vira essa boca para lá! - exclamou Alessandra, que voltou-se indignada para as outras colegas, para começarem a falar mal da menina loura.
"Idiota! Acha que sabe das coisas."
" Deve tá achando que tem os olhos de Deus..."
" Ou os de Satã."
Camila odiou suas colegas por não terem acreditado em sua visão, no que ela vira, viu o sangue da professora derramar no asfalto como um bebê derramando sua sopa de tomate no chão da cozinha.
Nesse exato momento, Aurélio, um moreno de cabelos pretos como a meia-noite numa caverna e olhos pareciam que abelhas puseram mel nas "lagoas brancas" logo quando o menino nasceu, entrou na sala, com uma grande mochila preta nas costas de seu corpo de um 1,47m.
- Mochila nova, Au? - perguntou Leandro, um baixo de cabelos lisos e castanhos e olhos azuis.
- É, sim! Vocês gostaram?
- É tão feia quanto o dono!
Os garotos começaram a jogar giz em Aurélio, que logo sentou-se na cadeira ao lado de Camila, emburrado.
Naudeck estava sentado na sua carteira e nada fez contra o garoto, pois era um menino muito maduro e compreensivo para fazer idiotices como recriminar um colega. Seus olhos verdes mostravam um ver sábio das coisas, sua pele branca demonstrava tranqüilidade. Seria um grande cidadão quando crescesse, ele cativava muita gente por causa da sua disciplina e inteligência e não amargurava-se por não tirar as notas à cima de Camila.
Rebecca comentou para o grupinho de meninas:
- Olhem! Os patetas estão sentados um perto do outros!
- Que dupla idiota! - falou Talyta.
- Aposto que não sabem o que é um beijo... - disse Alessandra.
- E você sabe, Alê? - perguntou Ingrid, uma gordinha de cabelos cor de areia e olhos azuis escuros.
- Claro! Dei um ontem em meu primo! É delicioso! A gente bota a língua e fica num enrosca bem doido...
- Que legal! E o dente? Não se bate? - perguntou Rebecca.
- Eu já nasci sabendo isso.
Todas riram.
Camila fitava Aurélio.
- Que é? Tá me achando bonito?
- O objeto que está em sua mochila é muito perigoso.
- Não tem nada em minha mochila!
- Um revólver calibre 38.
O garoto suou. Olhou para os lados, hesitando. Depois de um minuto passando a língua nos lábios, como se nesse houvesse um demônio microscópico, o qual ele queria expulsar a qualquer custo e então, finalmente falou com a menina:
- Como sabe? Eu acabei de chegar...você não pode ter mexido em minhas coisas...mas eu sou mais poderoso que você! Tenho...ela! Não pode me impedir de nada! Eu tenho a arma!
- Não a use, por favor! Sei que você tem raiva de todos, mas não use esse revólver! - falou a garota com um olhar indescritível, mostrando a sensualidade de uma modelo e quase uma malevolência de um tigre perto do ataque.
Todos começaram a perceber a cena.
Aurélio tirou a mochila das costas, abriu-a e tirou um revólver que brilhou com as luzes fluorescentes da sala de aula. A arma de fogo tinha um preto bonito que hipnotizava o seu domador.
O garoto levantou-se e gritou:
- Eu sou mais poderoso que você!
A boca do revólver estava na direção de Camila, mas ela nada podia fazer, era paranormal, mas não conseguia mover objetos com a mente.
Logo chegaria o auxiliar de disciplina Jean, para dar a notícia:
A professora faleceu. Foi atropelada esta manhã.
Aí todos acreditariam!
O moleque disparou.
Gritos de ecoaram pela classe quando a bala dilacerou o peito infantil...
(Eles acreditariam!!!)
...de um garoto que estava atrás de Camila. O matador era muito imaturo para acertar o alvo. Naudeck morreu sangrando, jogado em cima das carteiras escolares, fora acertado quando levantou-se para impedir Aurélio, mas logo uma bala o arremessou para trás, deixando-o a ficar com os olhos fixados no teto com uma enorme mancha vermelha no meio da camisa branca do colégio. Aurélio disparou mais uma vez no meio da correria dos estudantes.
( Eles estão correndo para não morrer querem a vida! Eu também a quero!)
A bala atravessou de têmpora a têmpora na cabeça de Rebecca e depois acertou o quadro, provocando uma pequena cratera, melado do sangue da garota, que jorrou no quadro negro limpo.
Aurélio viu que Alessandra passava perto dele e a deu um soco no pescoço, antes que ela escapasse correndo como os outros e puxou-a pela garganta com os dedos da mão esquerda, e com a mão direita movimentou o revólver até colocar o cano dentro da boca da menina, enquanto seus colegas gritavam saindo da sala e indo para os corredores, a fim de se salvarem ou falarem para qualquer funcionário que encontrassem para poderem agarrar um assassino de 10 anos que segurava uma arma com balas impiedosas.
Apertou o gatilho e logo uma cratera formou-se na parte superior do crânio da menina e uma explosão de miolos que caíram sobre as carteiras em desordem, acompanhados de um sangue soturno que eram iluminados pelas luzes incessantes da sala de aula.
Ao mesmo tempo em que o corpo de Alessandra desabou para beijar os fragmentos de seu próprio cérebro, o auxiliar de disciplina Jean chegou e agarrou Aurélio por trás, antes que ele disparasse novamente, desarmando-o e levando-o para a diretoria.
A polícia chegou mais tarde para ver o que estava acontecendo e encontraram um garoto perturbado que dizia ter achado o revólver muito bonito e queria mostrar aos colegas, um menino com uma bala no peito, uma menina com um buraco na cabeça e outra com os miolos despedaçados e uma garota loura que pedia para os policiais irem para a rua Sabino Silvo, pois ela precissava fazer todos acreditarem que a professora estava morta.
Mais tarde a história se confirmou e Camila sentiu-se superior aos seus colegas, não mais pela inteligência e sim por ter poderes que eles não tinham, como ver coisas e outra como controlar mentes de pessoas, como fizera com Aurélio, mas isso ninguém precisava saber. Ninguém nunca saberia
No dia 3 de novembro de 1977, Craig Gavine, 47 anos, um piloto experiente, decolou com seu avião do aeroporto de Marathon, Ontário, Canada, uma cidade na costa norte do Lago Superior. Gavine estava planejando voar até Toronto com Erik Lind, 33 anos, um engenheiro local.
O avião decolou bem. Mas, assim que eles passaram sobre o Parque Nacional de Pukaskwa (pronuncia-se Puck-a-saw) na costa leste do Lago Superior, ao norte de Wawa, Ontário, a aeronave perdeu o seu aparelhamento de radio.
"Durante a procura um total de onze aeronaves foram usadas para investigar a rota e se concentraram num vale que se estende pela costa norte do Lago Superior. O vale aqui é um denso labirinto de rochas, pântanos e pinheiros gigantescos os quais todo ano matam por volta 100 'aventureiros'".
Gavine, Lind e o avião nunca foram encontrados.
O "Triângulo Algoma," o qual se estende entre Marathon, Sudburry e Sault Ste. Marie, tem má reputação. "Desde 1953, trinta e quatro (34) pessoas e dezessete (17) aeronaves têem sido 'engolidos' nesta área. Acredita-se que as vítimas caíram na mata. A mesma coisa aconteceu com Gavine e Lind, nenhum traço de sua aeronave nunca foi encontrado, e os arquivos foram encerrados com um carimbo 'caso desconhecido.'"
Aviões não são os únicos veículos que tem desaparecido no Triângulo Algoma.
"Associado aos mistérios dos desaparecimentos, nos livros da polícia de Winnipeg, está o Sr. e Sra. Earl Kirk da Baia do Norte, Ontário. No dia 4 de outubro de 1940, Kirk, um vendedor mercante e importador, e sua esposa saíram de carro para uma viajem de férias. A sua rota partia de Sudburry, a qual passava por uma estrada deserta que passava pela costa norte do Lago Hurion, até Sault Ste. Marie, Ontário. O último indivíduo a ver Kirk e sua esposa foi um trabalhador na estação de gás em Sudburry, que os direcionou para a Highway(estrada) 17."
"Só no fim de outubro de 1940 as pessoas tomaram conhecimento do desaparecimento dos Kirks... O mistério teria acontecido entre as 175 milhas da Highway entre Sudburry e Sault Ste. Marie. Equipes de buscas investigaram milha por milha da Highway, Lagos e rios próximos, cavernas foram exploradas, a mata foi vasculhada por 150 homens durante seis semanas até a neve cair e colocar um fim nas buscas. Até hoje... Ninguém sabe o que houve com o Sr. e Sra. Kirk.
Anhangá é um espírito que vive na floresta e que pode tomar a forma do que quiser. Além de boi, peixe, pessoa ou macaco, o mais comum é sua aparição na forma de um veado branco com olhos de fogo.
Os registros de sua presença aparecem em cartas de José de Anchieta, Manuel da Nóbrega e Fernão Cardim no século XVI. Seus relatos tratam Anhangá como um espírito mau, temido pelos povos indígenas. Outros relatos, como o do alemão Hans Staden, comentam do medo dos indígenas ao sair à noite:
"Os indígenas não gostam de sair das cabanas sem luz, tanto medo têm do Diabo, a quem chamam Ingange, o qual freqüentemente lhes aparece."
Para os povos indígenas, Anhangá é considerado o deus da caça e do campo. Ele protege os animais contra caçadores. Algumas lendas contam que caçadores faziam tratos com Anhangá, pedindo ajuda na caça em troca de tabaco.
Já para os jesuítas que chegaram aqui no Brasil, Anhangá era considerada uma figura maligna, comparado demônio da teologia cristã.
Anhangá é muito citado na obra As Aventuras de Tibicurea, de Érico Veríssimo:
"Aos cinco anos fiz minha primeira caçada de tucanos. Mas não me meti fundo no mato, porque tinha medo de encontrar Anhangá, Curupira e os outros espíritos maus."
"O mato todo riu com ele. Riu de mim. Depois o diabo virou três cambalhotas no ar e começou a dançar com toda a velocidade em meu redor. Senti que meus olhos escureciam. Eu mal e mal ouvia a voz de Anhangá, berrando:
- Ninguém pode comigo! Ninguém me vence, nem Tupã!"
Foi dessa figura mitológica que surgiu o nome "rio Anhangabaú" para um ribeirão que corta o estado de São Paulo.
Inicialmente conhecido como Rio das Almas, o rio Anhangabaú era muito temido pelos indígenas da região. Os índios acreditavam que suas águas traziam doenças ao corpo e ao espírito. Essa crença leva a suspeita de que suas águas não eram potáveis.
Teodoro Sampaio, historiador brasileiro, escreveu em uma de suas publicações que o rio era considerado pelos índios como "debedouro das assombrações".
Dizem que você pode ver um Anhangá se andar pela Floresta Amazônica em noite de lua cheia, se você passar por algum lugar mal-assombrado.
A lenda do Anhangá permanece viva até hoje e deve ser mantida para que as futuras gerações conheçam um pouco mais sobre as histórias do nosso país pré-colonização.
Em uma noite iluminada por uma lua minguante num céu sem estrelas, quatro jovens resolvem fazer o famoso "jogo do copo".
Reúnem-se na casa do mais velho, o líder da turma. Depois de uma oração em tom de brincadeira, começa a sessão de perguntas para o pseudo-espírito na mesa.
- Qual o seu nome? Pergunta uma das meninas da turma.
O copo se move para as letras formando a palavra P-A-L-H-A-Ç-O. Todos ficam assustados com o movimento, mas acham estranho que tenha se formado essa combinação. Exceto o líder da turma, que solta uma gargalhada quando a palavra é formada.
- O que você quer? Pergunta o segundo jovem:
P - U - M. É a palavra que aparece no tabuleiro. O jovem líder cai na gargalhada, solta o copo e sai de perto do tabuleiro:
- Essa brincadeira é cretina, estúpida. Fui eu quem fez o copo se mexer. Viram como isso não funciona?
- Cuidado. Não fique brincando com essas coisas. Você pode ser castigado - Retruca a pequena jovem.
Todos vão embora da casa do rapaz, indignados coma brincadeira sem graça do amigo. Como já era tarde, ele se prepara para dormir. Entra em seu quarto, deita em sua cama e começa uma oração. No meio de sua prece, ele sente uma dor muito forte no peito. Seu pijama azul tem uma mancha escura e que vai aumentando. O jovem coloca a mão na boca para conter um grito, mas percebe que sua boca também está sangrando. Seu nariz pinga mais sangue ainda, marcando o chão com poças avermelhadas.
Desesperado, ele vai ao quarto de seus pais e os encontram enforcados, pendurados no lustre sobre a cama, movimentando seus braços em busca do corpo do rapaz. Os gritos e palavras mórbidas ecoam por toda a casa:
- Maldito. Porquê você fez isso?
O jovem corre para fora de casa e bate na porta da casa de seus amigos. Ninguém atende. Seus gritos misturados com suas lágrimas pintam seu rosto de vermelho.
Cansado de gritar, ele fica em silêncio, mas ouve algumas gargalhadas. Tentando descobrir de onde vem as vozes, ele corre em direção ao som, e percebe que saem da garagem de sua própria casa.
Ao abrir a porta, ele se depara com uma cena macabra: Seus três amigos, sentados no chão, fazendo o jogo do copo. As gargalhadas eram assustadores, como crianças que se divertem com um brinquedo novo. Chegando mais perto, o jovem percebe que o copo se movia sozinho, sem nenhum dedo no tabuleiro. O copo fazia movimentos repetitivos para as palavras P-A-L-H-A-Ç-O. Movimentos cada vez mais rápidos formavam a palavra P-A-L-H-A-Ç-O, P-A-L-H-A-Ç-O, P-A-L-H-A-Ç-O, até que o copo explode.
Assustado, suado e com muito medo, o jovem acorda. Sim, foi um sonho. Ele olha a sua volta e não há sangue. O silêncio reina pela casa. Mais calmo, ele vai até o banheiro, onde tem uma surpresa ao se olhar no espelho: Seus olhos e sua boca, vermelhos de sangue, formam uma pintura de palhaço. Mesmo jogando água em sua face, a mancha não sai. Em um ato de desespero, o rapaz corre para o quarto dos pais. Quando ele abre a porta, encontra seu pai de pé, em frente à porta com uma arma na mão. Antes que ele pudesse pronunciar qualquer palavra, um único som toma conta de toda a casa: P-U-M.
No dia seguinte, todos os seus amigos vão ao velório de seu colega: O jovem palhaço que morreu com um tiro na cabeça.
Estava sozinho em casa, meus irmãos haviam viajado para o litoral e meus pais estavam em um jantar, iriam demorar para voltar. Resolvi assistir um filme na sala, chovia muito lá fora, uma verdadeira tempestade, os relâmpagos iluminavam parcialmente, de tempos em tempos, a rua escura e mal iluminada em frente a minha casa, dando um ar sombrio a tudo, minha única opção de passatempo era o filme então me sentei na poltrona em frente à TV, preparei o DVD, e comecei a assisti-lo. Depois de um tempo acabei pegando no sono e por volta da uma e meia da madrugada acordei com um som estranho vindo da cozinha (O próximo cômodo depois da sala) parecia um par de tênis sendo arremessado no chão, trinta segundos depois o pássaro (um daqueles elétricos que emitem som quando sentem vibrações) que estava pendurado em cima de mim na parede apitou bem alto, o único detalhe era que ele estava sem pilhas!!Ao ouvir aquilo senti os pêlos dos meus braços se arrepiarem totalmente, engoli seco, criei coragem e olhei para traz para tentar ver alguma coisa na cozinha escura, a chuva continuava forte, de repente uma lufada de vento forte sacudiu as janelas da sala ao meu lado, no mesmo instante, ao olhar para traz somente com o cantinho dos olhos, pude ver um vulto atravessando a cozinha rapidamente, dei um salto e fiquei de pé, aquilo não poderia ser verdade, paralisei por um tempo, sem ação, com os olhos fixos na cozinha, de repente, o mesmo som que havia me acordado, aconteceu de novo, BLUUM! Sapatos caindo no chão, e mais uma vez o vulto! Só que dessa vez deu para ver melhor, o que quer que fosse que estava na minha cozinha era alto, vestia um sobretudo preto, e usava um chapéu igualmente escuro também, me lembro até da alça que prendia o chapéu, era marrom, aquilo fez com que eu saísse correndo imediatamente dali, nem me importei com a TV ligada ou com o filme, simplesmente corri debaixo daquela chuva forte até a garagem e fiquei lá, esperando que alguém chegasse.
Pouco tempo depois meus pais chegaram, antes deles entrarem em casa eu fingi que estava tudo normal, eles perguntaram o que eu estava fazendo na garagem a aquela hora da noite, e eu disse que tinha visto um rato passando por lá e tentei capturá-lo, enquanto isso eles tiravam seus casacos e se dirigiam a cozinha, quase os impedi de entrar lá, até que o meu pai acendeu a luz, nada de estranho parecia ter acontecido, tudo parecia estar normal, diante disso senti um alívio enorme, pouco tempo depois resolvi ir dormir, meus pais já iam para o quarto também, quando percebi um brilho estranho no chão, algo que refletia à luz do foco, eram marcas de sapato, e não poderiam ter sido feitas pelos meus pais, pois o meu pai estava de sandália e a minha mãe de salto alto.
Então, quem fez aquelas marcas de sapatos, as quais eram bem grandes, mas "Grandes Mesmo"?
Era madrugada na serra de Petrópolis e um veículo seguia lentamente pelas curvas fechadas e sinuosas dos vários abismos da BR-040. Mesmo com os faróis, a visão que Jacó era limitada pelo forte nevoeiro e pela chuva.
A viagem era solitária. Seus olhos não desviavam da estrada. Seu rádio estava mudo, talvez pelo mau tempo ou talvez por causas das montanhas da região. Já tinha feito essa viagem centenas de vezes e em condições piores. Entretanto, estava muito tenso.
Ao sair de uma curva fechada, seu coração quase parou quando viu no meio da estrada um vulto branco de formato humano com os braços abertos acenando vigorosamente. Sentiu pânico mas logo viu que se tratava de alguém pedindo ajuda.
A visão era assustadora. Uma mulher em trajes brancos e longos. Sua face mostrava terror e desespero. Seus cabelos, sua face pálida e os olhos fundos eram mais terríveis que as manchas de sangue espalhadas pelo corpo. Jacó ficou paralisado por alguns instantes quando viu aquele quadro assustador, mas logo se acalmou. Ela se arrastava na lateral do carro, gemendo e com as palmas das mãos sujas de sangue apoiadas nos vidros.
Jacó prontamente saiu com uma lanterna. A mulher segurava os cabelos e gritava sem cessar. Jacó tentava falar com a mulher mas não conseguia resposta. Olhou em volta e reparou que uma parte da proteção lateral da estrada estava destruída. Jacó compreendeu que ali alguém acabara de sofrer um terrível acidente. Correu até o local e percebeu que no meio da grota escura havia duas pequenas luzes vermelhas que logo notou serem da traseira de um carro, além de um clarão mais ao fundo do matagal dos faróis dianteiros. Ele se aproximou um pouco no meio da mata e apesar da escuridão, pode notar que um carro havia capotado e estava bastante danificado.
Quando ele olhou com atenção, um calafrio percorreu todo o seu corpo e sentiu um terror mortal em sua alma quando percebeu que o corpo daquela mulher que pedia ajuda na estrada estava jazia sem vida dentro dos destroços.
A dra. Louisa Rhine, pesquisadora do laboratório de parapsicologia da universidade de Duke, estudou vários casos de relógios que pararam de funcionar no momento da morte do seu dono. Num desses casos, um morador do Canadá relatou à dra. Rhine o que ocorreu em sua família, quando à morte do irmão de sua cunhada.
Quando o doente terminal morreu, às 6:24, o dito canadense, telefonou para a família e para o médico. Em seguida, preparou algo para que os visitantes pudessem comer. Além disso, era necessário ficar observando o relógio, porque a agência funerária chegaria às 9:30. Durante o café, um dos visitantes perguntou as horas; a cunhada do depoente consultou um relógio de bolso que lhe foi dado pelo seu irmão falecido. Ao ver o relógio, ela teve uma terrível surpresa: este marcava exatamente a hora e os minutos em que seu irmão morrera.
Para ter certeza de que aquilo não era uma estranha coincidência, ela pediu ao seu outro irmão que desse corda, para saber se ele parara por falta desta. O relógio ainda tinha três quartos de corda.
Minha cunhada estava entrando no último mês de gravidez e viajou com minha sogra para o interior de Minas Gerais.
Fizeram uma parada no caminho e ao verem uma capela de Nossa Senhora Aparecida se dirigiram para lá para orar. O lugar era ermo, destas capelinhas de beira de estrada com uma bica.
Passados alguns minutos, das beiradas do altar da Santa começaram a subir espirais de fumaça branca que depois foram sendo puxadas de volta, desaparecendo como se tragadas pelo próprio altar. Elas ficaram assustadas e resolveram ir embora.
Em casa todos concordaram que devia ser alguma espécie de aviso.
O fato é que minha cunhada perdeu o bebê no momento do parto.
Minha avó sempre me conta que por volta de 1912 quando ela chegou aqui no Brasil vinda de Portugal, uma prima dela estava grávida de gêmeos. Tudo correu bem no parto, mas durante os anos que se passaram algumas coisas foram notadas pela família: uma das crianças era um santinho e o outro um capeta, mas todos pensaram que era coisa do crescimento. A prima de minha avó então abriu uma mercearia que com o tempo foi se transformando em uma excelente fonte de renda. Ela comprou terrenos, casas e tinha tudo do bom e do melhor.
25 anos se passaram e em 1937 um dos filhos pediu a mãe (prima de minha avó) dinheiro para viver sua própria vida. A mãe então relutou mas resolveu dar a parte da herança que cabia a esse filho. Esse filho foi então viver a vida pelo mundo.
Cerca de dois anos depois ele retorna com uma cara de transtornado pedindo mais dinheiro, a mãe então diz a ele que não vai lhe dar nada. Ele revoltado diz a mãe que se ela não lhe der o que ele pede ira matá-la. Ela dá resposta negativa. Ele então saca uma arma de sua cintura para atirar na mãe, mas no momento em que ele puxa a arma ela dispara e o tiro pega naquela veia da coxa que se for cortada já era (não sei bem o nome da veia), e ele morre ali mesmo na frente da mãe.
Os preparativos para o enterro são feitos e naquela época ainda se tirava medida dos corpos para fazer o caixão. Tiraram a medida e quando foram colocar o corpo no caixão, não dava mais, o corpo tinha inchado, tiraram então a segunda medida e de novo o fato se repetiu, o corpo inchara mais um pouco e não entrava no caixão. Este fato se repetiu por umas quatro vezes, até que o padre local ficou sabendo da história e foi fazer uma averiguação. Após muitas rezas e estudos sobre o fato descobriu-se que o corpo só poderia ser enterrado se ele (o morto) obtivesse o perdão da mãe (prima da minha avó). O padre então conversou com a mãe e ela após relutar muito resolveu dar o perdão... e foi aí que aconteceu o mais estranho, o corpo foi enterrado no primeiro caixão feito para o enterro.
O fato aconteceu há mais de sessenta anos atrás, mas há quem diga em São Cristóvão (bairro do Rio de Janeiro) que até hoje no local onde funcionava a funerária onde foram feitos os caixões, hoje em dia uma fábrica, podem-se ouvir berros durante a madrugada com as seguintes palavras:
"Mãe eu quero mais dinheiro, ou a senhora me dá mais dinheiro ou então eu te mato !!!!"